Está escrito na Constituição Federal, Artigo 37, que "A administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá [...]", dentre outros
princípios, aos da moralidade e da eficiência. Resta comprovado,
contudo, que no Brasil, no que compete a TODOS os entes federativos
(isto é, da esfera federal à municipal), a prestação de serviços
públicos está a anos luz de seguir os princípios supracitados. No Paraná,
um governo que alega falta de dinheiro é, ao mesmo tempo, o que possui o
maior número de cargos comissionados. E não bastando a truculência no
trato de seus educadores e a postura antidemocrática para aprovação de
uma lei cujas consequências aos cofres públicos a longo prazo serão
devastadoras, obriga-nos agora a testemunhar uma mentira deslavada, uma
ofensa sem precedentes à inteligência e à importância dos professores
deste estado.
Enquanto isso, em âmbito federal, o governo aliado dos trabalhadores é incapaz de pôr fim ao fator previdenciário mas não titubeia ao sancionar uma lei que põe fim a alguns direitos trabalhistas tão arduamente conquistados (me refiro à reformulação do seguro-desemprego, em prol da saúde dos cofres públicos). O discurso proferido nos debates dos presidenciáveis favorável à taxação das grandes fortunas resta agora apenas na memória daqueles "velhos ingênuos", partidários e defensores do mal menor.
Nossos legisladores, por outro lado, em nome dos bons costumes e da família tradicional brasileira se esforçam arduamente por uma regressão política travestida de reforma, aprovando a redução da maioridade penal, por vias autoritárias o financiamento privado de campanhas políticas, o "bolsa-esposa-de-deputado-viaja-de-avião", sem falar no insulto à laicidade do Estado (e aos próprios valores cristãos) quando, antes de tais decisões, rezam e pedem a iluminação de Deus...
Diante de tal quadro, não surpreende que ideias de cunho anarquista/miniarquista/neoliberal tomem formas tão sedutoras! O Estado brasileiro conduz-se tanto na direção oposta de suas incumbências que chega a suscitar dúvidas, mesmo nos "esquerdistas", se o capitalismo, em sua forma mais nua, crua e cruel (ou seja, aquela nunca vista em terras tupiniquins) não atenderia melhor às nossas expectativas de justiça...
Resta comprovado, também, que o Brasil não segue nem a direção de um Estado amplo, sustentável e eficiente, nem as vias da liberdade econômica e da iniciativa privada. São nestes trilhos de curvas conservadoras, antiliberais, antidemocráticas, ineficientes e injustas que "segue o nosso bonde". Mas bobo mesmo é o Tiririca que acha que pior que tá num fica...
Enquanto isso, em âmbito federal, o governo aliado dos trabalhadores é incapaz de pôr fim ao fator previdenciário mas não titubeia ao sancionar uma lei que põe fim a alguns direitos trabalhistas tão arduamente conquistados (me refiro à reformulação do seguro-desemprego, em prol da saúde dos cofres públicos). O discurso proferido nos debates dos presidenciáveis favorável à taxação das grandes fortunas resta agora apenas na memória daqueles "velhos ingênuos", partidários e defensores do mal menor.
Nossos legisladores, por outro lado, em nome dos bons costumes e da família tradicional brasileira se esforçam arduamente por uma regressão política travestida de reforma, aprovando a redução da maioridade penal, por vias autoritárias o financiamento privado de campanhas políticas, o "bolsa-esposa-de-deputado-viaja-de-avião", sem falar no insulto à laicidade do Estado (e aos próprios valores cristãos) quando, antes de tais decisões, rezam e pedem a iluminação de Deus...
Diante de tal quadro, não surpreende que ideias de cunho anarquista/miniarquista/neoliberal tomem formas tão sedutoras! O Estado brasileiro conduz-se tanto na direção oposta de suas incumbências que chega a suscitar dúvidas, mesmo nos "esquerdistas", se o capitalismo, em sua forma mais nua, crua e cruel (ou seja, aquela nunca vista em terras tupiniquins) não atenderia melhor às nossas expectativas de justiça...
Resta comprovado, também, que o Brasil não segue nem a direção de um Estado amplo, sustentável e eficiente, nem as vias da liberdade econômica e da iniciativa privada. São nestes trilhos de curvas conservadoras, antiliberais, antidemocráticas, ineficientes e injustas que "segue o nosso bonde". Mas bobo mesmo é o Tiririca que acha que pior que tá num fica...
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